sábado, 29 de janeiro de 2022

Por que psicólogo de casa não faz milagre?

A intensão deste Blog é lançar reflexões de autoconhecimento, autocuidado e autoamor. Por vezes desejamos mudar o mundo e consequentemente as pessoas ao nosso redor, contudo como inúmeros filósofos, religiosos, espiritualistas, cientistas proferem que nós devemos ser a mudança, que desejamos ver no mundo.
Entretanto, precisamos entender que o processo de autoconhecimento ou autoencontro é íntimo, individual e intransferível.
É preciso ter coragem, para deixar de ser o 'homem velho e se tornar o homem novo".
A vida nos convida a ressignificar, reelaborar, transformar nossas ideias e comportamentos, mediante as experiências da vida. Constantemente passamos por momentos transformadores, situações que nos abalam físicamente, mentalmente, socialmente, financeiramente. O se permitir é relativo e de suma importância no processo do autoencontro, para que tenhamos qualidade de vida e bem- estar. 
É possível que neste processo, o sujeito se sinta sozinho, literalmente num deserto íntimo, pois o deserto nos remete a solidão. Quantos de nós, já não tivemos a sensação íntima de gritar e não está sendo ouvido(a) ou compreendido(a), olhar e não ver ninguém ou quem está, não aparenta ser confiável ou competente a nos acolher. Não ter ninguém que será possível lhe compreender ou aceitar...
Você perceberá que só depende de você. Vão dizer que está estranho, usarão termo, que está louco(a), fazendo coisas que não fazia antes, que aparente está mudado. 

O autoencontro, não necessariamente é dentro do processo terapêutico. Na busca pela maturidade e saúde mental, que independe da idade, o sujeito pode se encontrar. Identificando seus gostos pessoais, atividades que lhe proporcionam prazer, enfim. Mas como psicóloga, compreendendo a importância de uma ajuda profissional. Pois em muitos caso, essa jornada é dolorida demais. principalmente em questões existenciais mal resolvidas, seja na infância, ou recente. 
Saber ter convicções do que deseja ou do que é capaz, faz toda a diferença. Contudo saberá seus limites, seus gatilhos e saberá o que convém que façam com você. Entendendo com humildade a postura da sociedade frente a você, observando que cada ser humano no universo não está no mesmo grau, limiar evolutivo ou melhor dizendo, de maturidade que o outro.
O autoencontro dói, mas é necessário. O sofrimento na vida, compreende-se que é opcional. Se dará conta de suas sombras, suas mazelas, suas manias, neuroses, será por vezes assustador. Mas de você depende o seu processo evolutivo, dentro do contexto psicossocioemocional. 
Estamos no mês de Janeiro, onde considera-se o Janeiro Branco uma campanha governamental, com o objetivo de chamar a atenção da população, da humanidade para a saúde mental e emocional. O mês que inicia o ano pelo nosso calendário, de forma simbólica e cultural é onde muitas pessoas fazemos inúmeras projeções pessoais e profissionais e condições existenciais. Entretanto, para conclusão das mesmas, deduz ser necessário a busca por equilíbrio da saúde mental. É como se nossa vida virasse a página e está como uma folha em branco, sendo necessário reescrevê-la, buscar inspiração para preenchê-la. 
Em que limiar de maturidade emocional estamos? Sabemos o que nos trás saúde mental e possa nos levar ao aoutoconhecimento ou autoencontro? 
Se convide para sair e bata um papo com você e descubra o caminho. 
  



Autocobrança e ansiedade  A autocobrança pode se tornar um problema psicológico muito sério, quando não tratada e controlada,  inclusive vir...