Já ouviu falar da Síndrome da Mulher Maravilha?
Não é uma doença, mas é um comportamento que acarreta inúmeras doenças, como esgotamento físico e mental, estresse, ansiedade e até mesmo transtornos de personalidade.
Acreditamos que precisamos dar conta de tudo, inúmeras tarefas para nos reafirmar e sermos reconhecidas na sociedade e no mercado de trabalho.
Precisamos reconhecer nossas imperfeições, nossos limites, nossas sombras. Somos falhas como todo ser humano.
Mas principalmente exaltar nossas potencialidades, nosso desejos, sonhos e habilidades. Ser gentil conosco.
O ato de sororidade compete na empatia, cumplicidade umas com as outras, reconhecer que unidas podemos fazer a sociedade refletir sobre o patriarcado, desigualdade social e desigualdade de gênero. Somo todos mulheres com inúmeros potencias, inúmeros dons. Dotadas pela intuição!
Temos que respeitar o sagrado feminino, ser heroína das nossas vidas.
Por séculos caladas, sem direito a voz, direito de opinar, tolidas de manifestar o que sentimos e pensamos. Precisamos resgatar o que temos de melhor, como por exemplo, nossa sabedoria e conhecimentos ancestrais. Mulheres nunca tiveram medo de não ter como alimentar sua prole, sua família... Em sua natureza se anula para cuidar do outro, por vezes esqueci que para cuidar precisa estar bem. Desempenhar seu papel de forma consciente e intuitiva, faz toda a diferença na trajetória a percorrer.
Após séculos ainda lutamos para conquistar um espaço, provar que a mãe natureza nos presenteou com dons divinos. Temos hoje tantos papeis sociais e tarefas mal distribuídas, esquecemos quem somos.
Simplesmente somos nós, esquecemos de valorizar a pessoa mais importante da nossa vida!
Ouvir nossa intuição? Desaprendemos quando nos afastamos da nossa ancestralidade.
Somos responsáveis pela criação de nossas crianças, não sabemos partilhar por vezes nossos conhecimentos, da maneira que deveríamos. Sendo guiadas pelo sistema, pela sociedade.
Acumulando ao passar dos séculos questionamentos como autocuidado e autoconhecimento!
Há tempos buscando reconhecimento, somando tarefas, atribuições dentro e fora de casa para nos auto afirmarmos, para sermos aceitas. Temos que ter o cuidado com a nossa saúde mental, com nosso corpo, somos seres em construção, imperfeitas...mas que na nossa imperfeição somos perfeitas para desempenhar nosso papel social, ainda não está tão bem compreendido.
Mulheres que se predispõem a desempenhar, papeis múltiplos, por vezes esquecem de se autocuidar, autoconhecer. Deveria fazer parte das grades escolares a temática de autocuidado, para todos os gêneros, assunto essencial para vivermos melhor em sociedade. Tipo mais amor por favor!
Pra cuidar do outro eu preciso me permitir! (adoro essa frase "Se permitir" kkkk)
Se permitir é o passo para a busca da sua identidade, que está em construção. Um processo diário, onde devemos nos perceber, agir com atenção plena nas tarefas. Faço com meus pacientes uso de uma técnica em terapia que é Mindfulness. (Posso em outra oportunidade explicar melhor)
Fazer a percepção, como se fosse um escaneamento das vivencias no presente momento, ressignificando, tarefas que aparentemente são corriqueiras. Olhar de iniciante, como se fosse a primeira vez!
Não como exatamente no filme " Como se fosse a primeira vez, mas ter a oportunidade de fazer levantamento de detalhes, não antes percebido.
Vamos seguir nossa intuição, vamos nos respeitas, nos amar mais. Saber que somos maravilhosas em tudo que colocamos amor e dedicação. A sentença é buscar ser feliz, um dia de cada vez, não há conquista sem luta. E precisamos lutar de forma pacífica para um mundo melhor entre as relações.
#autoconhecimento
#sororidade
#síndromedamulhermaravilha
#respeitoamulher